segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O imaginário das cores atravessadas de verdade

Deita-me numa cama de sinestésicas reminiscências

Vivas, elas permanecem na imutável realidade

Da tarde passada e do amanhã de evidências

 

E no presente mais contente

Meu coração te pertence

Nossa presença é prosseguida

Nos mapas do Pra Sempre

 

O fulgurante desejo do amor entregue

Antevém da extensa explosão lasciva

A Unidade latejante que à concepção antecede

Contém as contínuas cores da paixão vivida

domingo, 16 de agosto de 2009

Minha certeza é tamanha que a solidez acanha todos os medos
Fatalmente nós nos pertencemos 
Aguardamos por momentos ainda mais gloriosos que os instantes intermináveis que passamos juntos

Te quero todos os dias, pois te tenho todo momento
Te beijo todas as manhãs em cada final de sonhos lindos
Durmo ao seu lado no frio e te abraço no quente: ardo de amor
Não me importa mais o que o tempo traz e o que o medo faz

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Velejo por sua voz 
E sinto sua respiração 
Aspiro por seus beijos
Desejo, inflamável paixão  

Anseio por sua felicidade
Rematada saudade 
Póstuma bondade 

sábado, 8 de agosto de 2009

É na chama escura da saudade 
Que provem o medo do pra sempre existir somente no silêncio
Verdade existe somente na idéia
Não pertenço mais ao caminho do sofrer sem saber
Desejo-te tão profundamente que por vezes confundo amor e tempo, certeza e ausência, seu cheiro e distância...
Basta pensar para sentir 
Sua presença me aclara doces lembranças
Raiva de não te ter depressa 
Alívio de te ter pra sempre 
Medo do silêncio, chama da idéia
 
Desconheço a era do nosso passado 
Mas conheço a densidade que ele tem
Pouco me importa o formato dos fatos 
O que dói são os fatos formatados. 
Cristalizados 
Sem vontade de mudar
   
O sono que agora expiro 
Me conduz à lençóis vazios 
Portanto preencho minhas ultimas palavras de hoje 
Numa carga explosiva de simplicidade e zelo cáustico
Esteja onde estiver... 

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Você flui no horizonte 
Do seu instinto brutal 
No mar dos seus dedos
Chego ao sol

domingo, 2 de agosto de 2009

Numa incisão de conclusões
Não posso ter certeza
Das proporções de inflamações 
Respaldadas na nobreza 

Uma paixão pueril e alentada
Se deu na ardência da noite só
E só de pensar na carícia implorada
Me abro de ocaso anterior a tamanha inópia 

O gemido do silêncio 
Me toca com luvas de espinho
O soluço do momento
Me rasga de louvor pela entrega ininterrupta

Jamais se tornaria inóspito 
Pois minha alma te habita   
E em fugitivas ameaças
A ternura aqui dentro fica

sábado, 1 de agosto de 2009

Intensidade desmesurada
Que me arrebata e me extenua  
Ferve em mim profundamente 
Me arranca a roupa, me desnuda

Transborda pra este homem a minha vontade
Expõe meu íntimo por ventura 
Excita o início já começado
Entra em mim com ternura

Ele sente como quero
Sobeja macios beijos molhados
Sua delicadeza é feminina 
Sua entrega é desmedida 

Seus olhos faíscam presunções 
O prazer de lhe dar prazer
Eleva-me à alturas guardiãs
Sua seiva me convida e me conquista