Implorar pelo perdão não me faria recuar
De inconseqüências deu-se os desígnios
Imutáveis lembranças ainda ferem meu cerne
Não me peça para voltar
Minha carne está estuprada
Violada postura vedada
Estaria cego pela própria densa sombra?
Você se encolhe de escuro e arrepios
Senti-lo no passado me perfaz de assédios
Não merece o sorriso inteiro
Que implorei para aceitá-lo
Impassível inocência deserta
Me blinda no espaço deixado
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Como é possível um amor como este?
Perfeito na vivência e eterno no conhecimento?
Senti-lo nos segundos inseparáveis
Beijá-lo nos contínuos olhares
O desejo é tamanho e incontável
O prazer espargido semeia o espaço
A permanência atrelada faz-se incontrolável
Felicidade que somos e sabemos
Somos um em tudo
Nosso corpo se outorga à existência
A virtude da plenitude doada
Incide na antecedida oferenda
Perfeito na vivência e eterno no conhecimento?
Senti-lo nos segundos inseparáveis
Beijá-lo nos contínuos olhares
O desejo é tamanho e incontável
O prazer espargido semeia o espaço
A permanência atrelada faz-se incontrolável
Felicidade que somos e sabemos
Somos um em tudo
Nosso corpo se outorga à existência
A virtude da plenitude doada
Incide na antecedida oferenda
domingo, 20 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Se me arranha a mágoa, para que a fala?
Retrair em mim é redargüir ao feito
Imprimo no rosto o rastro da marca
As impurezas não pertencem ao perfeito
Pensar agora não é só o querer dentro
Assim mostra o fulgente pressentimento
Preencho de hoje as evidencias de depois
E o que há de amanhã em nós dois
Coração distante nas rodas do soluço
Com a inverdade irreverente fugiu
Intensificou de não o meu impulso
Pela vontade que o amor infundiu
Escorrida da verdade
A mentira me aflige
Me derruba e me machuca
Dissipa impurezas, dissolve incertezas
O mar interno, compassivo e tangível
Forma abraços de ondas áridas
Não me molha como o beijo tão sensível
Das manhãs acesas deslumbradas
Te sinto na saudade próxima em que sua pele me toma de prazer incontrolável
As lágrimas não são culpadas pelos escapes do egotismo
De válvulas fizeram-se os medos
De proximidades se deram os esquives
Devo me proteger desta promessa
Que se cria e me engana
Que me torce por dentro e me esfola por fora
Retrair em mim é redargüir ao feito
Imprimo no rosto o rastro da marca
As impurezas não pertencem ao perfeito
Pensar agora não é só o querer dentro
Assim mostra o fulgente pressentimento
Preencho de hoje as evidencias de depois
E o que há de amanhã em nós dois
Coração distante nas rodas do soluço
Com a inverdade irreverente fugiu
Intensificou de não o meu impulso
Pela vontade que o amor infundiu
Escorrida da verdade
A mentira me aflige
Me derruba e me machuca
Dissipa impurezas, dissolve incertezas
O mar interno, compassivo e tangível
Forma abraços de ondas áridas
Não me molha como o beijo tão sensível
Das manhãs acesas deslumbradas
Te sinto na saudade próxima em que sua pele me toma de prazer incontrolável
As lágrimas não são culpadas pelos escapes do egotismo
De válvulas fizeram-se os medos
De proximidades se deram os esquives
Devo me proteger desta promessa
Que se cria e me engana
Que me torce por dentro e me esfola por fora
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O imaginário das cores atravessadas de verdade
Deita-me numa cama de sinestésicas reminiscências
Vivas, elas permanecem na imutável realidade
Da tarde passada e do amanhã de evidências
E no presente mais contente
Meu coração te pertence
Nossa presença é prosseguida
Nos mapas do Pra Sempre
O fulgurante desejo do amor entregue
Antevém da extensa explosão lasciva
A Unidade latejante que à concepção antecede
Contém as contínuas cores da paixão vivida
domingo, 16 de agosto de 2009
Minha certeza é tamanha que a solidez acanha todos os medos
Fatalmente nós nos pertencemos
Aguardamos por momentos ainda mais gloriosos que os instantes intermináveis que passamos juntos
Te quero todos os dias, pois te tenho todo momento
Te beijo todas as manhãs em cada final de sonhos lindos
Durmo ao seu lado no frio e te abraço no quente: ardo de amor
Não me importa mais o que o tempo traz e o que o medo faz
Fatalmente nós nos pertencemos
Aguardamos por momentos ainda mais gloriosos que os instantes intermináveis que passamos juntos
Te quero todos os dias, pois te tenho todo momento
Te beijo todas as manhãs em cada final de sonhos lindos
Durmo ao seu lado no frio e te abraço no quente: ardo de amor
Não me importa mais o que o tempo traz e o que o medo faz
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
É na chama escura da saudade
Que provem o medo do pra sempre existir somente no silêncio
Verdade existe somente na idéia
Não pertenço mais ao caminho do sofrer sem saber
Desejo-te tão profundamente que por vezes confundo amor e tempo, certeza e ausência, seu cheiro e distância...
Basta pensar para sentir
Sua presença me aclara doces lembranças
Raiva de não te ter depressa
Alívio de te ter pra sempre
Medo do silêncio, chama da idéia
Desconheço a era do nosso passado
Mas conheço a densidade que ele tem
Pouco me importa o formato dos fatos
O que dói são os fatos formatados.
Cristalizados
Sem vontade de mudar
O sono que agora expiro
Me conduz à lençóis vazios
Portanto preencho minhas ultimas palavras de hoje
Numa carga explosiva de simplicidade e zelo cáustico
Esteja onde estiver...
Que provem o medo do pra sempre existir somente no silêncio
Verdade existe somente na idéia
Não pertenço mais ao caminho do sofrer sem saber
Desejo-te tão profundamente que por vezes confundo amor e tempo, certeza e ausência, seu cheiro e distância...
Basta pensar para sentir
Sua presença me aclara doces lembranças
Raiva de não te ter depressa
Alívio de te ter pra sempre
Medo do silêncio, chama da idéia
Desconheço a era do nosso passado
Mas conheço a densidade que ele tem
Pouco me importa o formato dos fatos
O que dói são os fatos formatados.
Cristalizados
Sem vontade de mudar
O sono que agora expiro
Me conduz à lençóis vazios
Portanto preencho minhas ultimas palavras de hoje
Numa carga explosiva de simplicidade e zelo cáustico
Esteja onde estiver...
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Numa incisão de conclusões
Não posso ter certeza
Das proporções de inflamações
Respaldadas na nobreza
Uma paixão pueril e alentada
Se deu na ardência da noite só
E só de pensar na carícia implorada
Me abro de ocaso anterior a tamanha inópia
O gemido do silêncio
Me toca com luvas de espinho
O soluço do momento
Me rasga de louvor pela entrega ininterrupta
Jamais se tornaria inóspito
Pois minha alma te habita
E em fugitivas ameaças
A ternura aqui dentro fica
Não posso ter certeza
Das proporções de inflamações
Respaldadas na nobreza
Uma paixão pueril e alentada
Se deu na ardência da noite só
E só de pensar na carícia implorada
Me abro de ocaso anterior a tamanha inópia
O gemido do silêncio
Me toca com luvas de espinho
O soluço do momento
Me rasga de louvor pela entrega ininterrupta
Jamais se tornaria inóspito
Pois minha alma te habita
E em fugitivas ameaças
A ternura aqui dentro fica
sábado, 1 de agosto de 2009
Intensidade desmesurada
Que me arrebata e me extenua
Ferve em mim profundamente
Me arranca a roupa, me desnuda
Transborda pra este homem a minha vontade
Expõe meu íntimo por ventura
Excita o início já começado
Entra em mim com ternura
Ele sente como quero
Sobeja macios beijos molhados
Sua delicadeza é feminina
Sua entrega é desmedida
Seus olhos faíscam presunções
O prazer de lhe dar prazer
Eleva-me à alturas guardiãs
Sua seiva me convida e me conquista
Que me arrebata e me extenua
Ferve em mim profundamente
Me arranca a roupa, me desnuda
Transborda pra este homem a minha vontade
Expõe meu íntimo por ventura
Excita o início já começado
Entra em mim com ternura
Ele sente como quero
Sobeja macios beijos molhados
Sua delicadeza é feminina
Sua entrega é desmedida
Seus olhos faíscam presunções
O prazer de lhe dar prazer
Eleva-me à alturas guardiãs
Sua seiva me convida e me conquista
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Amo demais que não cabe em mim
Uma espécie de loucura desprovida de defesa
Sólida na firmeza da saudade:
Vontade do seu ventre
Não me conheço ou me entrego
Concebo o prazer do medo
E adormeço para o eterno
Te quero, te quero
A criança dorme em mim
Possuo o lacre aventurado do Desejo
Entregar-me para a carne pura
Desconhecer é aprender
Uma espécie de loucura desprovida de defesa
Sólida na firmeza da saudade:
Vontade do seu ventre
Não me conheço ou me entrego
Concebo o prazer do medo
E adormeço para o eterno
Te quero, te quero
A criança dorme em mim
Possuo o lacre aventurado do Desejo
Entregar-me para a carne pura
Desconhecer é aprender
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Afeiçoada com sua presença
De repente não sabê-la
Me perde a vida, me pede o amor
Pra ficar
Pormenores desafios
Me impõem uma impossível tolerância
Anseios em abundancia
Medem meu alcance
Incido meus pensamentos
Convergindo-lhes para a tentativa da alegria
Mas a dor me faz chorar e me agarra
Não me quer soltar
Solto-me para um salto no além do querer bem
Sonho com a vida que me prometeu
Padeço a mágoa, a raiva e qualquer porém
Então retorno do vivo abraço
E vejo que sua presença não morreu
De repente não sabê-la
Me perde a vida, me pede o amor
Pra ficar
Pormenores desafios
Me impõem uma impossível tolerância
Anseios em abundancia
Medem meu alcance
Incido meus pensamentos
Convergindo-lhes para a tentativa da alegria
Mas a dor me faz chorar e me agarra
Não me quer soltar
Solto-me para um salto no além do querer bem
Sonho com a vida que me prometeu
Padeço a mágoa, a raiva e qualquer porém
Então retorno do vivo abraço
E vejo que sua presença não morreu
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Procurei por você em todos os mundos
Revirei a escuridão das trevas, mas ela fugiu de mim
Penetrei nos mais distantes olhares mas não te encontrei
Fui buscar-te no tempo perdido
E deparei-me com uma longínqua saudade do não vivido
Já desapegada dessa alucinação apaixonada
Você me aparece de perfil sorrindo
Não foi possível amparar a descoberta
O motivo de tanto amor
Ignora a esperança
Sinto-te em tudo que vejo
Permito-me em tudo que sinto
Revirei a escuridão das trevas, mas ela fugiu de mim
Penetrei nos mais distantes olhares mas não te encontrei
Fui buscar-te no tempo perdido
E deparei-me com uma longínqua saudade do não vivido
Já desapegada dessa alucinação apaixonada
Você me aparece de perfil sorrindo
Não foi possível amparar a descoberta
O motivo de tanto amor
Ignora a esperança
Sinto-te em tudo que vejo
Permito-me em tudo que sinto
quarta-feira, 22 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Meus seios ainda são seus
Mas o meu peito está recolhido
Absorta em meu íntimo expandido
Foco seu frágil
Os dias se passam
E o verão se fecha
Quero seu abraço
Nas chuvas de março
A saudade enaltece
O desejo que permanece
A atmosfera úmida me abraça
E a sua tão presente presença
Abrasa meu peito
O coração palpita numa incontida lucidez e clarividência
Permita-te vencer seus medos
Pois tudo que mais quero
É possuir-te de corpo e alma
Para os dias de todas as chuvas
E para as águas de todos os desejos
E para os verões de todas as saudades
Mas o meu peito está recolhido
Absorta em meu íntimo expandido
Foco seu frágil
Os dias se passam
E o verão se fecha
Quero seu abraço
Nas chuvas de março
A saudade enaltece
O desejo que permanece
A atmosfera úmida me abraça
E a sua tão presente presença
Abrasa meu peito
O coração palpita numa incontida lucidez e clarividência
Permita-te vencer seus medos
Pois tudo que mais quero
É possuir-te de corpo e alma
Para os dias de todas as chuvas
E para as águas de todos os desejos
E para os verões de todas as saudades
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Consigo perceber o perfeito
Mesmo na fragilidade do imaginário
Ele reside no piscar de olhos
Ele ainda não se perdeu
A confluência de minhas confusões
Encontra-se na indiferente beleza
Mas se ávida é um girar sem fim
porque a separação na profundeza?
A saudade me torna mais viva
Escute meu amor:
Te quero tão intensamente que o mais vago dos pensamentos contem sua plenitude
Mesmo na fragilidade do imaginário
Ele reside no piscar de olhos
Ele ainda não se perdeu
A confluência de minhas confusões
Encontra-se na indiferente beleza
Mas se ávida é um girar sem fim
porque a separação na profundeza?
A saudade me torna mais viva
Escute meu amor:
Te quero tão intensamente que o mais vago dos pensamentos contem sua plenitude
quarta-feira, 17 de junho de 2009
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Desaparecida no tempo mutante
Solta na cela da melancolia
O imprevisto acaso surpreendeu-me num suspiro
A verdade sussurrou um fogo incandescente
Que ardeu a alma
Fio um caminho quase impossível
Por entre espinhos e pétalas
Triste, em momentos como Quando
Preencho um mar aberto por trás da cura
Surda e muda
Aprofundada da trilha da loucura
Dispersa no espaço convergente
Perdida na delicadeza, na incerteza
Abrangentes perguntas impacientes
Respostas inconscientes
Um toque direciona o sentido do mergulho, do orgulho...
Sinto pena do desgosto
Aprovação desnecessária
Seria mesmo eu
Um ser dual
A procura do absoluto final
Cessante do ruído infernal?
Os alívios ora rimam, ora remam...
Solta na cela da melancolia
O imprevisto acaso surpreendeu-me num suspiro
A verdade sussurrou um fogo incandescente
Que ardeu a alma
Fio um caminho quase impossível
Por entre espinhos e pétalas
Triste, em momentos como Quando
Preencho um mar aberto por trás da cura
Surda e muda
Aprofundada da trilha da loucura
Dispersa no espaço convergente
Perdida na delicadeza, na incerteza
Abrangentes perguntas impacientes
Respostas inconscientes
Um toque direciona o sentido do mergulho, do orgulho...
Sinto pena do desgosto
Aprovação desnecessária
Seria mesmo eu
Um ser dual
A procura do absoluto final
Cessante do ruído infernal?
Os alívios ora rimam, ora remam...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Transcendência empírica
Sob a essência da verdade
Transforma a extraordinária fantasia
Em múltiplos da felicidade
As cores não se dividem
Os prazeres se difundem
Tons anestesiados
Pela conformidade do contraste
Ascendem a voz única do universo
Possível sensibilidade atemporal
Não simplesmente amor
Não simplesmente palavras
Sob a essência da verdade
Transforma a extraordinária fantasia
Em múltiplos da felicidade
As cores não se dividem
Os prazeres se difundem
Tons anestesiados
Pela conformidade do contraste
Ascendem a voz única do universo
Possível sensibilidade atemporal
Não simplesmente amor
Não simplesmente palavras
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