Se me arranha a mágoa, para que a fala?
Retrair em mim é redargüir ao feito
Imprimo no rosto o rastro da marca
As impurezas não pertencem ao perfeito
Pensar agora não é só o querer dentro
Assim mostra o fulgente pressentimento
Preencho de hoje as evidencias de depois
E o que há de amanhã em nós dois
Coração distante nas rodas do soluço
Com a inverdade irreverente fugiu
Intensificou de não o meu impulso
Pela vontade que o amor infundiu
Escorrida da verdade
A mentira me aflige
Me derruba e me machuca
Dissipa impurezas, dissolve incertezas
O mar interno, compassivo e tangível
Forma abraços de ondas áridas
Não me molha como o beijo tão sensível
Das manhãs acesas deslumbradas
Te sinto na saudade próxima em que sua pele me toma de prazer incontrolável
As lágrimas não são culpadas pelos escapes do egotismo
De válvulas fizeram-se os medos
De proximidades se deram os esquives
Devo me proteger desta promessa
Que se cria e me engana
Que me torce por dentro e me esfola por fora
domingo, 6 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.