quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Bianca Jhordão & Carol Teixeira (Brollies and Apples) para revista VIP - Ecow
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Desejos pertencentes aos olhos
Íntimo castiço, Prudência digna
Mira a tua vontade ao liberto apetite
Ouvi em pleno acordo
A alegria do prazer próximo
Ao lado do bem combinam o domínio e o sabor
Ultrapassam em cores leves a casa de nervos
Verdade seria se só houvesse amor
Olhos fechados para covardias insanas
Enfrentar o circulo do indesejável
É incendiar costumes de sentidos mortos
domingo, 21 de março de 2010
Altera entre raso e vital
Um salão de recesso vivo
Abriga o baile do amor carnal
A entrega é desmedida
A loucura expõe-se feroz
Esquecida da despedida
Afirmada em medidas atraídas
O cuidado que compensa o ar sombrio
Resguarda o Precioso residido
O encanto que fora prometido
Agora é por todo destemido
terça-feira, 16 de março de 2010
Foi tocado numa noite de brilho
Deu-se de vontade própria
Expandiu interminável encanto
As cuidadosas palavras
Encheram de perolas a caixa surrada
O parto da hora sonhada
Adentrou a espera em obscura melodia
Os próximos que se encaixam nas partes
São afirmações de renúncias brancas
Uma harmonia de tristeza desacordada
Lança-se em âncoras deslocadas
Onde o fundo não é mar
Onde a brisa não é tempo
Onde o brilho é permanente
O que há de olhar na profundeza da memória
Cava no corpo a inviolável certeza
sexta-feira, 12 de março de 2010
Estilhaça a cautela do feito
Confidências rompidas, retorno ao lar
Retentiva em amar, temor refeito
Para dizer o prazer, é preciso entrega
E no posto saudoso meu beijo é seu
O sopro sobrevém da queda
Que de renúncia viveu
Inclinação por alturas insurgentes
Pregos em balas de fogo
Fixo o impossível no transversal provável
E amo no delirante passeio de sempre
quinta-feira, 4 de março de 2010
O peito costurado remendou de poente o estrago
Um plácido passeio no navio de guarda
Deixaram segundos nas nuvens, espelho quebrado
Deu-se em mim um ecoar de declarações justas
Vozes calejadas forraram o pátio de espera ardida
No surgir de ondas partidas, a falta doía como o silêncio mudo
Queria o abraço unicamente pertencente aos meus segredos
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Altero entre emoções cantadas e impressões consentidas
O encosto não se instala em aflições atribuídas
Não sei se prefiro soltar essa costura íntima
Pronuncio esse amor profundo sentido
Vivido de passado e tempo prometido
Querer me dar ao acaso de dilúvios evidentes
Então prefiro amar-te loucamente
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
De inconseqüências deu-se os desígnios
Imutáveis lembranças ainda ferem meu cerne
Não me peça para voltar
Minha carne está estuprada
Violada postura vedada
Estaria cego pela própria densa sombra?
Você se encolhe de escuro e arrepios
Senti-lo no passado me perfaz de assédios
Não merece o sorriso inteiro
Que implorei para aceitá-lo
Impassível inocência deserta
Me blinda no espaço deixado
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Perfeito na vivência e eterno no conhecimento?
Senti-lo nos segundos inseparáveis
Beijá-lo nos contínuos olhares
O desejo é tamanho e incontável
O prazer espargido semeia o espaço
A permanência atrelada faz-se incontrolável
Felicidade que somos e sabemos
Somos um em tudo
Nosso corpo se outorga à existência
A virtude da plenitude doada
Incide na antecedida oferenda
domingo, 20 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Retrair em mim é redargüir ao feito
Imprimo no rosto o rastro da marca
As impurezas não pertencem ao perfeito
Pensar agora não é só o querer dentro
Assim mostra o fulgente pressentimento
Preencho de hoje as evidencias de depois
E o que há de amanhã em nós dois
Coração distante nas rodas do soluço
Com a inverdade irreverente fugiu
Intensificou de não o meu impulso
Pela vontade que o amor infundiu
Escorrida da verdade
A mentira me aflige
Me derruba e me machuca
Dissipa impurezas, dissolve incertezas
O mar interno, compassivo e tangível
Forma abraços de ondas áridas
Não me molha como o beijo tão sensível
Das manhãs acesas deslumbradas
Te sinto na saudade próxima em que sua pele me toma de prazer incontrolável
As lágrimas não são culpadas pelos escapes do egotismo
De válvulas fizeram-se os medos
De proximidades se deram os esquives
Devo me proteger desta promessa
Que se cria e me engana
Que me torce por dentro e me esfola por fora
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O imaginário das cores atravessadas de verdade
Deita-me numa cama de sinestésicas reminiscências
Vivas, elas permanecem na imutável realidade
Da tarde passada e do amanhã de evidências
E no presente mais contente
Meu coração te pertence
Nossa presença é prosseguida
Nos mapas do Pra Sempre
O fulgurante desejo do amor entregue
Antevém da extensa explosão lasciva
A Unidade latejante que à concepção antecede
Contém as contínuas cores da paixão vivida
domingo, 16 de agosto de 2009
Fatalmente nós nos pertencemos
Aguardamos por momentos ainda mais gloriosos que os instantes intermináveis que passamos juntos
Te quero todos os dias, pois te tenho todo momento
Te beijo todas as manhãs em cada final de sonhos lindos
Durmo ao seu lado no frio e te abraço no quente: ardo de amor
Não me importa mais o que o tempo traz e o que o medo faz
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Que provem o medo do pra sempre existir somente no silêncio
Verdade existe somente na idéia
Não pertenço mais ao caminho do sofrer sem saber
Desejo-te tão profundamente que por vezes confundo amor e tempo, certeza e ausência, seu cheiro e distância...
Basta pensar para sentir
Sua presença me aclara doces lembranças
Raiva de não te ter depressa
Alívio de te ter pra sempre
Medo do silêncio, chama da idéia
Desconheço a era do nosso passado
Mas conheço a densidade que ele tem
Pouco me importa o formato dos fatos
O que dói são os fatos formatados.
Cristalizados
Sem vontade de mudar
O sono que agora expiro
Me conduz à lençóis vazios
Portanto preencho minhas ultimas palavras de hoje
Numa carga explosiva de simplicidade e zelo cáustico
Esteja onde estiver...